NUTRIÇÃO

Por Prof. Tiago Proença 16 abr., 2020
Muitas pesquisas e estudos nos mostram que existem outros culpados e está longe de ser o colesterol.
Por Prof. Tiago Proença 15 abr., 2020
Você já percebeu que eu gosto muito de falar sobre obesidade e emagrecimento, não é? Sim, eu gosto muito porque recebemos diariamente pessoas que buscam a perda de peso e sabemos quanto essas pessoas, em sua grande maioria, sofrem com tentativas incontáveis de emagrecer com dietas milagrosas, medicamentos e, até mesmo, com o apoio de profissionais que ainda prescrevem dietas iguais àquelas que já foram tentadas e que não deram certo. É muito difícil dizer quem é o culpado quando não se alcança a meta de perda de peso. De forma geral, o culpado não é o profissional, e sim, o indivíduo que é rotulado como sem força de vontade ou preguiçoso. Não acredito que seja assim tão simples chegar nessa conclusão e eu explico porquê. Aprendemos desde sempre que podemos comer tudo o que queremos, desde que seja com equilíbrio. No mundo perfeito isso seria ótimo, mas não é. No momento que buscamos esse equilíbrio, acabamos ingerindo o que chamamos de “produtos comestíveis” que estão longe de serem alimentos de verdade. Essas escapadas nos permitem colocar para dentro de nosso corpo substâncias nocivas à nosso organismo e que podem nos trazer muitos problemas futuros. Essas substâncias estão dentro de quase todos os produtos que encontramos nos supermercados e, na maioria dos casos, são produtos muito baratos que nos permitem comer à qualquer hora e em qualquer lugar. Você já parou para pensar sobre a margarina. Esse produto que vemos nas propagandas de TV com famílias felizes e sorridentes, é um dos produtos mais nocivos aos ser humano, pois contém vários produtos químicos e gorduras vegetais, que são as piores que existem (falarei em outro post sobre a diferença da margarina e da manteiga). É possível identificar essas substâncias quando lemos os ingredientes. É claro que se olharmos somente para o rótulo, tudo nos leva a crer que este é um produto que nos auxiliará na manutenção de nossa saúde e que é amigo do nosso coração.
Por Prof. Tiago Proença 15 abr., 2019
Desde que comecei a pesquisar sobre qual seria a melhor dieta para me manter com um peso adequado e principalmente, manter meus treinamentos na academia, percebi que existiam dezenas de sites e blogs que falavam sobre o assunto. Nessas minhas buscas por informação e conversando com alguns amigos, descobri o que hoje é minha maior fonte de pesquisa sobre o assunto: o blog http://www.lowcarb-paleo.com.br. Esse blog foi criado pelo Dr. José Carlos Souto, médico urologista e pesquisador no campo da nutrição. Incrivelmente ele conseguiu disponibilizar tanta informação e conteúdo de alta relevância, que hoje, depois de quase 9 anos postando muitos estudos científicos, já é considerado a maior referência no Brasil quando se trata de dieta low-carb (alimentação com baixo consumo de carboidratos). Hoje, vou falar sobre um de seus posts de janeiro de 2012, onde ele replica um texto de Andreas Eenfeldt, médico suíço especializado em medicina familiar (https://www.dietdoctor.com/authors/dr-andreas-eenfeldt). Irei também fazer algumas adaptações para não ficar muito extenso. Caso deseje ler todo o texto e pesquisar mais, aqui está o link: http://www.lowcarb-paleo.com.br/2012/01/como-devo-comer-comida-de-verdade.html Como devo comer? Comida de verdade. Estes são os 3 pontos principais de uma dieta considerada low-carb. 1) Evitar açúcar 2) Evitar grãos (e abolir o trigo e seus derivados) 3) Consumir comida de verdade (definiremos melhor este conceito logo abaixo) Coma: carne, peixes, ovos, vegetais que cresçam acima do solo (um pouco de cenoura ou beterraba ralada é aceitável) e gorduras naturais (como coco, azeite de oliva, manteiga). Evite: açúcar e alimentos com amido (como pão, massas, arroz e batatas). Evite especialmente os derivados de trigo (escreverei o motivo no próximo post) Coma quando estiver com fome, e até que esteja satisfeito. Não conte calorias, pelo mesmo motivo que você não conta quantas vezes respira por minuto – contar calorias é um conceito bizarro e ineficaz. E esqueça os produtos industrializados “low fat” – procure sempre comida de verdade. Coma o quanto quiser dos seguintes alimentos (menos o milho da foto)!
Por Prof. Tiago Proença 01 abr., 2019
Todos nós já ouvimos falar de insulina pelo menos uma vez na vida. Praticamente todos relacionam a insulina com diabetes, e isso está totalmente certo. A insulina é um hormônio secretado pelo pâncreas e tem como papel principal a regulação da glicose no sangue. Ela é fundamental para nossa sobrevivência, pois se nossa glicemia sobe ou baixa demais entramos em coma. Para pessoas com diabetes tipo 2, o que acontece é uma resistência à insulina, não permitindo que a glicose seja transportada para dentro das células, isto é, o indivíduo se alimenta, sua glicose sanguínea aumenta, o pâncreas libera a insulina que sinaliza que a glicose deve ser transportada para dentro das células e, por um defeito no sistema, a glicose não é transportada de forma eficiente. Isso faz com que a glicemia se mantenha alta e o pâncreas aumente a síntese de insulina, liberando-a cada vez mais e mais, aumentando a resistência à ela com o passar do tempo. O diabetes é uma doença hereditária, entretanto, pode ser adquirida ao longo da vida. De que forma? Comendo alimentos que aumentem a glicemia. Quais alimentos? Todos aqueles que são à base de carboidratos, principalmente produtos industrializado como: doces, bolos, pães, massas, farináceos em geral (trigo), refrigerantes, sucos de caixinha (principalmente), entre outros. Com essas informações em mãos, temos algumas alternativas: Eliminar de nossas vidas esse produtos. Não sei se é a solução mais plausível já que vivemos na “Carbolândia” e é muito difícil não darmos umas escapadinhas comendo essas delícias. Entretanto, sem sombra de dúvidas, seria a melhor alternativa Ingerir, esporadicamente, alguns desses produtos. Agora pense na palavra “esporadicamente”. O significado dessa palavra no dicionário significa: que se desenvolve de maneira casual, irregular, poucas vezes ou em alguns casos. Isso quer dizer que “todos os dias, mas só uma vez por dia”, não é esporádico. Não deixar de comer nada disso, já que é um dos prazeres da vida e não comer seria um sofrimento sem fim. É fato que o consumo indiscriminado desses produtos pode causar diabetes, pois o açúcar no sangue se mantém sempre alto e, por esse motivo, todo aquele mecanismo que citei anteriormente ocorre. A decisão de correr ou não esse risco é individual. Alguns podem falar: “mas eu nunca mais vou poder comer meu pãozinho no café da manhã?”. A resposta parte de 3 perguntas: Você é pré diabético ou tem histórico familiar de diabetes? Não? Então coma esporadicamente. Diria que duas refeições por semana. Quanto ao açúcar, diria que evite o máximo possível. Esse é o verdadeiro vilão! Você é pré diabético ou tem histórico familiar de diabetes? Sim? Então evite ao máximo tudo isso, mas não se culpe caso caia na tentação uma vez na semana. O mais importante é ter consciência que no seu caso o “dizer não” é uma terapia, um tipo de medicamento que te protege de uma futura doença. Você é diabético? Sim? Então você não pode consumir esses produtos. Ponto final. Sei que isso parece duro demais, porém você tem uma doença que pode te levar à morte e você sabe disso. Conforme o site www.brasil.gov.br , no Brasil, quase 9% da população é diabética e o crescimento nos últimos 10 anos foi de 61,8%. Muito desse crescimento ocorre pelo sedentarismo e pela falta de informação e conhecimento sobre o assunto. Uma analogia interessante é: se alguém é fumante e foi diagnosticado com câncer de pulmão, o tratamento inicia com o simples ato de parar de fumar. Fumar somente dois cigarros por dia, ao invés de uma masso, não vai te salvar. O que tem que ser feito é parar de fumar de uma vez por todas. Lembre também que carboidratos podem ser encontrados em verduras, legumes e vários outros alimentos que são considerados comida de verdade. Você tem opções. É só parar, raciocinar e decidir. Agora que lembramos de que forma a insulina atua nos diabéticos, que é onde mais ouvimos falar sobre esse hormônio, temos que entender que além de ser muito importante na sinalização para o transporte da glicose sanguínea para dentro das células do nosso corpo, também temos que saber como ele atua na manutenção do nosso tecido adiposo (gordura corporal). Quando falamos em fisiologia e bioquímica, o que assusta são centenas de nomes de compostos que atuam em nosso organismo. Vou tentar, aqui, simplificar e deixar essa explicação bem simples para que todos que não são da área da saúde, entendam como a insulina age em nosso organismo, nos ajudando na manutenção da glicemia e, ao mesmo tempo nos prejudicando quando o assunto é emagrecimento . A insulina, além de regular a glicose no sangue , ela também tem outras funções importantes, tais como: reduzir o açúcar no sangue, sinalizando para ocorrer o transporte da glicose para dentro das células; estocar a gordura nas células adiposas, estimulando a síntese de triglicerídeos; manter a gordura dentro das células adiposas, impedindo a enzima responsável pela degradação dos triglicerídeos de funcionar corretamente (enzima HSL – Lipase Hormônio-sensível); inibir a enzima LPL (Lipase Lipoproteica) nos músculos, forçando o uso da glicose como combustível ao invés da gordura; estimular a transformação de glicose em gordura no fígado, aumentando os triglicerídeos no sangue e seu estoque nas células adiposas; estimular a síntese de glicogênio (tipo de fonte de energia localizada nos músculos e fígado); reter sódio e água nos rins. Em resumo, as ações da insulina alteram o equilíbrio do tecido adiposo, acumulando gordura corporal e prejudicando o emagrecimento , além de outros efeitos relacionados à “síndrome metabólica” (uma doença relacionada a outros indicadores, como colesterol, triglicerídeos, pressão arterial, etc). Tenha em mente que o corpo é muito mais complexo do que costumamos imaginar e depende de vários outros hormônios atuando concomitantemente, porém, de forma geral, regular a sua gordura corporal, significa regular seus níveis de insulina . FONTE DE PESQUISA: http://educacaoalimentarweb.blogspot.com/2016/09/enzimas-lpl-e-hsl.html#more http://www.lowcarb-paleo.com.br/2011/12/chave-de-tudo-insulina.html
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